segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ANEMIA FALCIFORME

Anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal.

Causas
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.
Sintomas
São sintomas da anemia falciforme:
* Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sangüíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
* Dores articulares;
* Fadiga intensa;
* Palidez e icterícia;
* Atraso no crescimento;
* Feridas nas pernas;
* Tendência a infecções;
* Cálculos biliares;
* Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
* Priapismo.


LEUCEMIA

Leucemia é um tipo de câncer que se inicia na medula óssea, que é o tecido mole dentro de seus ossos responsáveis por produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Algumas dessas células podem sofrer mutação para se tornar uma célula de leucemia, que pode se multiplicar em mais células doentes. As células neoplásicas pode substituir as células normais, dificultando o correto funcionamento das células do sangue.

Existem quatro tipos principais de leucemia divididos em duas categorias, dependendo da forma como a leucemia progride e da diferença entre células normais e anormais.




Leucemias Agudas

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é um câncer que se espalha rapidamente no sangue e medula óssea. Devido a origem das células leucêmicas, a medula óssea produz rapidamente um grande número de células, que na maioria das vezes não funcionam corretamente e substituem as células normais. Existem subclassificações das leucemias agudas que fogem do objetivo deste texto.

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é um câncer semelhante à leucemia mielóide aguda, mas que se origina de outro grupo de células, os precursores dos linfócitos. Linfócitos são glóbulos brancos que defendem o corpo contra infecções. A medula óssea cria inúmeras células subdesenvolvidas conhecidas como blastos, que em uma pessoa saudável tornar-se-iam linfócitos. Em uma pessoa com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), porém, os blastos não se desenvolvem normalmente em células brancas do sangue. As células anormais então ocupam espaço na medula normalmente dedicado a células saudáveis, e dificultam a criação de novas células. Este processo pode levar a uma redução nos glóbulos vermelhos e no desenvolvimento de anemia, bem como uma redução de células brancas do sangue que leva a um sistema imunológico mais fraco.

Leucemia Linfóide Aguda da Infância

A Leucemia Linfóide Aguda caracteriza-se pelo crescimento excessivo das células progenitoras da medula óssea (tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos, responsável pelos elementos do sangue como hemácias, leucócitos e plaquetas).

A leucemia representa o tipo de câncer mais freqüente na infância e, até 30 anos atrás, seu diagnóstico significava uma condição invariavelmente fatal.

A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) corresponde a cerca de três quartos de todos os casos recém-diagnosticados de leucemia na faixa etária atendida pela pediatria (de 0 a 18 anos incompletos) e a aproximadamente um quarto de todos os casos de neoplasia (crescimento excessivo de células) maligna da infância.

Com o emprego das terapias modernas, atualmente cerca de dois terços das crianças com LLA podem ser curadas. Este progresso é resultado do desenvolvimento e emprego da poliquimioterapia (o uso de diversas técnicas de quimioterapia), terapia de manutenção, a implementação de uma forma de preservar o sistema nervoso central (SNC) e o emprego de técnicas modernas em pesquisa e diagnóstico, validadas através de estudos cooperativos de diversos centros.

O câncer na infância é um evento relativamente incomum, ocorrendo em aproximadamente uma a cada sete mil crianças, de zero a quatorze anos de idade por ano nos Estados Unidos. Entretanto, óbito por neoplasia permanece como a principal causa de mortalidade relacionada às doenças, na faixa etária de um a quatorze anos.

A LLA é a neoplasia mais comum da infância, correspondendo a um quarto de todos os tipos de câncer na infância, na faixa etária até 14 anos de idade. Estima-se que sejam diagnosticados aproximadamente 2.400 casos novos de LLA por ano em crianças abaixo de vinte anos de idade nos Estados Unidos.

No Brasil, a cidade de Fortaleza apresenta quase o dobro da taxa de São Paulo (28 e 15,9 por milhão, respectivamente) e o triplo quando comparado a Recife (9,2 por milhão). Em Ribeirão Preto, a incidência estimada através de dados hospitalares é de 25,5 casos por milhão de crianças abaixo de 15 anos de idade e o pico de incidência ocorre entre as idades de dois e cinco anos.

A origem biológica dos tumores da infância é clínica, histológica e biologicamente distinta das doenças neoplásicas de adultos. Neoplasias pediátricas apresentam uma tendência agressiva com crescimento rápido, invasivo e raramente são associados à exposição a agentes carcinogênicos (destruição das mudanças metabólicas). Embora seja normalmente aceito que diferenças na origem biológica entre neoplasias pediátricas e de adultos sejam responsáveis, ao menos em parte, pela notável diversidade de apresentação clínica e prognóstico, nenhum destes mecanismos - celular ou molecular - encontra-se totalmente esclarecido.

Várias anormalidades cromossômicas estão associadas às leucemias agudas. Crianças com Síndrome de Down apresentam risco dez á vinte vezes maior, de desenvolver leucemia do que crianças normais. Outras síndromes genéticas associadas à ocorrência de LLA incluem a Síndrome de Bloom, anemia de Fanconi, Ataxia Telangectasia e Síndrome de Klinefelter.

A participação de alguns fatores ambientais (exposição pré ou pós-natal) nos estudos das causas da leucemia da infância não se encontra totalmente esclarecida. Dentre os fatores ambientais possivelmente associados encontram-se agentes físicos (radiação ionizante), químicos (uso materno de Canabbis, exposição parental a pesticidas e derivados de benzeno) e biológicos (vírus Epstein Barr e HTLV-I). Essas imunodeficiências, primárias ou adquiridas, estão envolvidas no aparecimento de alguns casos da doença.

Leucemias Crônicas

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), assim como outros tipos de leucemia, desenvolve-se no sangue e medula óssea. A leucemia crônica progride a um ritmo mais lento do que leucemia aguda, mas ainda afeta linfócitos, que normalmente combatem as infecções. LLC cria muitos linfócitos subdesenvolvidos e sem função que tomaram o lugar das células saudáveis. Como as células cancerígenas continuam a multiplicar, elas dificultam a eficácia funcional de linfócitos, levando a um enfraquecimento do sistema imunologico. Anemia e sangramento também podem ocorrer em um paciente de LLC devido aos glóbulos vermelhos e plaquetas que são substituídos pelos linfócitos anormais.
Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é um tipo de leucemia caracterizada pela produção de leucócitos anormais em grande quantidade, o que pode causar redução no número de células normais (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas). Geralmente apresenta crescimento lento. Tende a ocorrer em adultos e idosos, e o acometimento de crianças é raro. 

Os sintomas para cada tipo de leucemia variam, mas sintomas comuns incluem febre e calafrios, sudorese, fadiga, infecções freqüentes, perda de peso e apetite, contusões ou sangramento fáceis, falta de ar, dor óssea e lombar.

O hemograma completo é um exame de sangue em que são contados os números de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, níveis de hemoglobina e plaquetas, entre outros. É comumente usado para diagnosticar avaliar o quanto a doença compromete a produção de células normais. O diegnóstico é firmado através da realização de mielograma e biópsia da medula óssea, que são exames que extraem células da medula óssea do paciente a as analisam no laboratório.

Tratamentos para a leucemia pode incluir principalmente quimioterapia, mas outros tratamentos como terapia biológica e transplante de medula óssea  podem ser usados.

Tratamento
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. O tratamento é feito em várias fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre um e dois meses após o início do tratamento quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de sangue e da medula óssea e o exame físico não demonstram mais anormalidades.

Conclusão

Agata Santana - 01
A leucemia, tipo de câncer que se inicia na medula óssea, é uma doença maligna dos glóbulos brancos de origem, na maioria das vezes, não conhecida, que pode ser aguda ou crônica, cada uma com dois tipos, ela é caracterizada pelo acúmulo de células jovens anormais na medula óssea.
Já a anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando eles parecidos com uma foice, dai o nome falciforme, essas células tem sua membrana alterada que se rompem bem mais fácil e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
Devido a anemia poder ser um dos sintomas de quem tem leucemia, muitas pessoas acreditam que uma anemia falciforme pode virar o câncer e acabam se confundindo, mas são doenças distintas e não há nenhum risco disso acontecer.

Isabella Corteze - 17
A anemia falciforme é uma doença causada pela deformação das hemoglobinas presente no sangue. As hemoglobinas afetadas tem a aparência de uma foice, e dura em média 10 a 20 dias na circulação sanguinea. Não existe tratamento para esse tipo de doença.


A leucemia é um câncer que se origina na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. As leucemias se dividem nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida. As leucemias se originam de uma alteração genética adquirida, ou seja, não hereditária. A divisão e morte celular são controladas por informações contidas nos genes, dentro dos cromossomos. 


Laura Alves - 21
A Anemia Falciforme é uma doença hereditária que afeta milhares de pessoas no mundo todo.Trata-se de alterações nos glóbulos vermelhos e quanto mais cedo diagnosticada,melhor pode ser controlada.Na Anemia Falciforme, os glóbulos vermelhos,ou seja,as hemácias,sofrem alterações morfológicas perdendo seu aspecto arredondado e assume uma aparência no formado de uma foice,que é geralmente encontrada em negros.  A Leucemia ao contrário da Anemia que atinge os  glóbulos vermelhos, ela afeta os glóbulos brancos, células responsáveis pela defesa do organismo contra diversas doenças. Na Leucemia,os glóbulos brancos se proliferam de forma inadequada e desenfreada que passam a tomar muito espaço na medula óssea prejudicando a produção dos glóbulos vermelhos, as hemácias.É considerado um tipo de tumor sanguíneo com formação de glóbulos brancos ineficientes, imaturos causando alterações na coagulação sanguínea.

Luiggy Carvalho - 25
Como não conhecem a casa da leucemia, o tratamento é destruir as células leucêmicas, onde que fazendo isso as células podem voltar ao normal.
Um grande processo de cura da leucemia que conseguio 100% da cura foi alcançado com a associação de medicamentos onde se tem o nome de poliquimoterapia, com isso a medicina tem controle das complicações infecciosas, hemorrágicas e também o combate contra as doenças no sistema nervoso.


Com todos os tratamentos podemos concluir que a leucemia pode ser tratada e cura hoje em dia.


Luiz Moreira - 26
            A anemia falciforme é gerada de alterações genéticas que levam à produção anômala dos glóbulos vermelhos, alterando seu formato que naturalmente é bicôncavo por um formato de foice, o que dificulta a passagem dos mesmos em vasos de menor calibre. Além de transformar o seu formato, encurta o tempo de vida médio das células vermelhas.
            A leucemia ocorre pela produção de linhagens precursoras de células defeituosas presentes na medula óssea. Ela, a leucemia, se divide em diferentes tipos, isto dependendo da linhagem afetada, sendo elas as linhagens de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, dependendo do tipo específico de leucemia.

Verônica Aparecida - 38
A anemia é um tipo de câncer maligno que ocorre quando A produção de glóbulos brancos fica descontrolada e o funcionamento da medula óssea saudável torna-se cada vez mais difícil, diminuindo progressivamente a produção de células normais. Há dois tipos de leucemias: as agudas, e as crônicas. Desconhece o motivo causador da leucemia, mas sabe-se que ocorre principalmente nos jovens. Os principais sintomas iniciais são geralmente a fadiga, perda de peso, palidez, infecções e hemorragias.
A anemia falciforme é uma doença do sangue, hereditária, que causa destruição crônica das hemácias do sangue é muito comum em pessoas negras. As hemácias afetadas se parecem com foices, por isso o nome falciforme, elas tem uma duração menor no sangue comparando com as hemácias normais. A anemia falciforme causa anemia crônica e não há tratamento para essa anormalidade de hemoglobina.